FAQ
Perguntas frequentes
Que testes de rastreio para o cancro do ovário estão disponíveis?
Não existe um teste de rastreio estabelecido para o cancro do ovário. Por isso, a maioria das doenças em fases iniciais é detetada em exame ginecológico de rotina ou durante um exame radiológico ¹.
O que são os genes BRCA?
Os genes BRCA1 (BReast CAncer 1) e BRCA2 (BReast CAncer 2) têm um papel fundamental na reparação de danos no ADN. Cada pessoa possui duas cópias de cada um destes genes, uma herdada do pai e outra herdada da mãe ².
Qual é o risco para a minha família?
Qualquer portador da mutação BRCA1/BRCA2, seja homem ou mulher, tem 50% de probabilidade de passar a mutação aos descendentes. A mutação nos genes BRCA1/BRCA2 é transmitida de forma autossómica dominante, ou seja, basta herdar uma cópia alterada para aumentar o risco de cancro ³.
Um quisto no ovário pode se tornar cancro?
Um quisto no ovário, por definição, é uma alteração benigna, o que significa que, na maioria das vezes, não se transforma em cancro. Alguns tumores malignos nos ovários podem assemelhar-se a quistos em exames como ecografias ou tomografias são denominados - quistos complexos ⁴.
Contraceptivos orais podem diminuir o risco de câncer de ovário?
Mulheres que fazem uso de contraceptivos há mais de 10 anos têm 45% menos chances de ter cancro no ovário. Investigadores acompanharam e analisaram mais de 300 mil mulheres que tomavam pílulas contraceptivas ⁵.
O que é e quando se indica a cirurgia conservadora do cancro do ovário?
A cirurgia conservadora do cancro do ovário é rara e indicada em mulheres com menos de 40 anos que pretendam preservar a fertilidade. Aplica-se a casos no estádio IA, grau 1 ou 2, sem historial de cancro hereditário, consistindo numa laparotomia, anexectomia unilateral e preservação do útero e do outro ovário ⁶.