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Tratamentos

1. Antes de iniciar o tratamento, poderá colocar ao médico algumas questões:​
2. Após o diagnóstico e estadiamento da doença: 
3. Depois do tratamento terminar
  • Qual é a fase de evolução da minha doença?

  • Quais são as minhas opções de tratamento? Recomenda a quimioterapia intraperitoneal para o meu caso? 

  • Irei necessitar de mais do que um tipo de tratamento?

  • O que posso fazer para me preparar para o tratamento?

  • Quais são os benefícios esperados para cada tipo de tratamento?

  • De que modo o tratamento irá afetar a minha atividade normal?

Será, então, decidido o primeiro tratamento:

  • Cirurgia primária

  • Quimioterapia

CIRURGIA

Durante a cirurgia, é feito um corte longo na parede do abdómen, num procedimento chamado laparotomia. 

Se for detectado um cancro do ovário, o cirurgião remove:

  • os dois ovários e as trompas de Falópio (salpingo-ooforectomia);

  • o útero (histerectomia);

  • o omento (a camada fina de tecido adiposo que cobre os intestinos);

  • os gânglios linfáticos adjacentes;

  • amostras de tecido da pélvis e abdómen para análise.

Se o cancro se tiver espalhado, o objetivo é remover o máximo possível do tumor, num procedimento chamado cirurgia "citorredutora".

No caso do tumor se encontrar em estádio inicial (estádio I), a mulher, em conjunto com o médico, pode escolher retirar apenas um ovário, uma trompa de Falópio e o omento

QUIMIOTERAPIA

Na quimioterapia são utilizados fármacos com o objetivo de matar as células cancerígenas.

Este tratamento pode ser administrado de 3 formas: 

  • Quimioterapia neoadjuvante: é administrada antes da cirurgia e com o objetivo de diminuir o tumor de modo a sua remoção em cirurgia; 

  • Quimioterapia paliativa: tem como propósito controlar a doença, prolongando e preservando a qualidade de vida do paciente;  

  • Quimioterapia adjuvante: é administrada após a cirurgia e tem por objetivo diminuir a probabilidade de reincidência do cancro;

A quimioterapia é feita por ciclos de tratamento, ou seja, ao fim de um período de tratamento há uma pausa. Cada fármaco tem uma duração de tratamento diferente. e dependem dos fármacos e anti-cancerígenos usados 

TERAPÊUTICA DIRIGIDA

Inibidores da PARP: As células estão sempre em constante reparação de modo a que não haja grandes alterações a nível de DNA. No entanto, com o cancro no ovário e as mutações nos genes  BRCA1 ou BRCA2, as células têm maior dificuldade na sua regeneração. Nesse sentido, o inibidor bloqueia a enzima de PARP, responsável pelo DNA da célula do cancro, o que faz com que ela não se consiga “concertar” e que acabe por morrer. 

​

Anticorpos Monoclonais: São anticorpos que impedem o tumor de criar novos vasos sanguíneos. Sem sangue suficiente, o tumor não consegue crescer, acabando por morrer. Estes anticorpos são usados junto com a quimioterapia em estágios avançados do cancro do ovário (IIIB, IIIC ou IV)

E DEPOIS DO CANCRO?

​consulta a cada 3 a 4 meses para realização de avaliação clínica e análises

Do 1.º ao 2.º ano:

Do 3.º ao 5.º ano

Após o 5.º ano

consultas a cada 6 meses para avaliação clínica e realização de análises

​consultas anuais, sem necessidade de acompanhamento num centro especializado

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